domingo, dezembro 30, 2007

*COM O MESMO CIMENTO*


*Com o Mesmo Cimento*
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Edifica-se um espaço em desafio
Grande por fora numa visão pomposa
Pequeno por dentro por escassez de brio
Congelado no vazio, um jardim sem rosa.

Com o mesmo cimento numa choupana
Vi, assisti, presenciei dois amores ternos.
O amor aflorava visível na membrana
Eram duas almas em gozos eternos

Era menina, trago na lembrança a lição
De uma vida simples, o sorriso constante
O zelo, o companheirismo a paz reinante
Sem filhos viveram, completos e amantes

Na ausência da parceira para o além
A outra alma definhou sem alento-emoção
E Deus o chamou para unidos também
Completarem o ciclo em comunhão
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Sogueira

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