quarta-feira, julho 23, 2008

*DIA DO ESCRITOR*

Eu e o escritor Raumundo Neto
Centro Cultural Oboé
*Dia do Escritor*
25 de julho
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A escrita é como um rio na enchente
Nasce, caminha, flui como vertente
Vasculha nas palavras cada espaço
Como um rio desemboca cria laço

Em cada metáfora tece a trama
Em ostentação seu cérebro clama
Motes variados desfilam rápidos
Num dedilhar de pensamentos sápidos

Verseja na poesia intimidade lirismo
Outras na sutileza ao modernismo
Na prosa a pena debulha palavras
Em contos, crônicas extensas lavras

Na sofisticação em palavras vãs
Que desnorteiam as mentes sãs
Chora a palavra desvirtua o terço
Clama a cultura da pureza o berço

“EU” palavra fui feita para dizer
Com a simplicidade do saber
Escrevam-me com claridade, luz
Sou simplicidade tema que conduz

Gritem, bravos escritores e poetas
Como uma luneta mire suas metas
No vasto alarde sou da literatura
A palavra transparência da leitura
***
Sonia Nogueira *sogueira*
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Lançamento do livro
Eu Poesia Contos e Crônicas
Centro de Arte e Cultura
Dragão do Mar
Livraria Livro Técnico
Dia 31/07/2008-19h







domingo, julho 06, 2008

*A LITERATURA*

*A Literatura*
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Onde me encontrar bela e profunda?
Em qualquer parte me encontrarão,
Na palavra falada sou fecunda,
Na escrita desfilando emoção.

Sou Lírica em emoção subjetiva,
Dramática em conflitos extremos.
Épico no trato história, extensiva,
Em cada estilo marco os tempos:

No Barroco Céu e terra conflitos,
No Arcadismo, razão, simplicidade.
Romantismo são sonhos benditos,
Realismo predomina objetividade.

Aqui sou Naturalismo científico.
Como Parnasiana beleza e forma,
Tema perfeito de rima e métrico,
Quero a verdade no estilo-reforma

Sou oposição, Simbolismo vigente,
Volto ao romantismo, sonho, cultuo
Empurram-me vem o modernismo
Liberdade sem rima, métrica, acuo.

Atualmente sou Neo-Realismo,
Trafego pelos problemas sociais.
Critico, denuncio, navego abismos,
Do místico ao urbano sou demais.

Onde está a verdade dos viventes?
Em mim, em ti, na relativa visão?
Da ciência à lógica em construção,
Eu Pós-Modernismo sou a salvação.

Hiper-modernidade sou mais eu,
Não sou pós, pois não passei, enfim.
Tateio traços, nem cheguei ao apogeu!
Crio, interpreto, ruptura é meu fim...
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Sogueira
Eu Poesia , Contos e Crônicas