domingo, dezembro 28, 2014

*NATAL, TEMPO DE AGRADECER


*Natal -Tempo de Agradecer

Todas as luzes brilham no altar, 

Diante da lapinha olho as luzes
Vejo a família prostrada e feliz,
Uma criança pura via as cruzes
Reli no pensamento vida que reluz.

Refleti por toda humanidade
Evolução, mudanças, aniversários,
Luta contra as vozes, impunidades,
Ali vejo o menino e seus calvários.

Sobrevivente ao tempo, tempestades,
Imaculado sobrevive à única história,
Pescar homens e varrer maldades,
Subir ao infinito unindo a glória.

Sorri, vi-me pequena e indefesa,
O sino anunciou o Ângelo, a vida,
Cristãos anunciando, natal é festa,
Pedindo a paz para mundo, a guarida.

O ano findo renasce as esperanças
Recomeçar, pedir perdão, amor,
Parar o temporal, rogar bonanças,
Mas vejo o coração em desamor.

Ó Deus menino, teu nome é poder,
Assim está escrito, assim será eterno,
Dá-nos proteção, na criança o saber,
Plante no coração o bem fraterno.

Neste Silogeu de amigos da arte,
Que une pensamento em comunhão,
E a todos os confrades em aparte,
Meu abraço solidário em união.

Sonia Nogueira


sábado, julho 12, 2014

*FESTAS JUNINAS




*Festas Juninas 

No Nordeste, as festas juninas,
Fazem um barulho arrojado.
As quadrilhas são tão lindas,
O povo assiste de bom grado.
Roupas coloridas encantam,
Há competições não enfadam.

O mês todo é de alegria,
As quadrilhas são variadas,
Crianças com muita euforia,
Com jovens, simpatias, risadas,
Nos adultos é festa animada,
A noite toda é vida encantada.

Não esqueçamos os quitutes:
Pé de moleque, bolo de milho,
Mugunzá, milho assado, cozido,
Pamonha, canjica sem empecilho,
Aluá, tapioca, cuscuz e cocada,
Maria mole e dança rapaziada.

A música alegre vai entoando,
O suor do rosto cai embotando,
Aparecem os noivos aflitos,
Pai apontando, o juiz, chegando,
Filha ingrata já vem com filhos,
Casa ligeiro ou degolo o bandido.

Os dois aceitam casar sem sermão?
Claro juiz, hoje é festa de são João!

Casa nós ligeiro e entra no rojão. 

Sonia Nogueira

sábado, maio 10, 2014

À MINHA MÃE



Á Minha Mãe 

 Quando em ti penso, mãe, ausência viva,
Cada lembrança é saudade pura e terna,
Coração fragiliza a mente ativa,
A lágrima retém, força reserva.

Guardada para aliviar a lembrança,
Do olha, que não me seguiu no tempo.
Subiu, e, nas alturas não sei se avança,
O porquê da partida, ao órfão relento.

Tivesse eu a força da criação,
Faria das mães a última redentora.
Mães amantes e fiéis na gestação,
Em laços de união, filho e protetora.

A cada dia, mãe, a lembrança cresce.

E Deus nas alturas te louve em prece.

Sonia Nogueira