*Mãe
Quando
o olhar deita noutra mãe,
E vejo
a singeleza que me encanta,
Sinto,
o Céu deveria por enquanto,
Não
roubar do filho a supermãe:
Vejo
em cada gesto amor e zelo,
Nas
noites acordadas sobre o leito,
O
filho que febril quer seu deleito,
E
mãos acariciando com desvelo.
Nas
horas que o frio o corpo treme,
O
colo, o leito quente é seu abrigo,
Os
que não têm é sina ou castigo?
Nas
tramas vejo o barco sem o leme.
Chora
o coração com tais lembranças,
Das
noites em que o frio fez tortura,
Mas
lembro quem sabe nas alturas.
Há
um olhar de mãe tendo ternura.
E
rezo por aqueles que em mim unem
Seu
pesar e o consolo dos que vivem,
A certeza
de mães que inda convivem,
Amando
e sendo amada, que cativem,
Esta
mulher mãe, doce, pura e terna,
Igual
a mãe das mães que sofre e reza
Doando
aos filhos amor sem a reserva.
Saúdo
a todas por grande missão na terra.
Sonia Nogueira
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