*De
braços Abertos
É
sina de quem recebe a cruz,
Foi
assim Jesus em seu calvário,
Dando
a vida recebendo a luz,
Em
companhia, ladrões e cenário.
Ao
crédulo, promessa e perdão,
Ao
outro sem fé, não teve o olhar
Do
Cristo, sangrando o coração,
Aos
pés, a dor mãe a meditar.
No
corpo bordado de vermelho,
De
espinhos a coroa sobre a face,
Suspiro
último recita o evangelho,
Perdoai-lhes
meu pai por este enlace,
Não
sabem o que fazem coitados!
O
céu escureceu fez-se em bramido,
Angústia
se formou nos arredores,
Fugiram
sem retorno, em alarido.
E
veio a páscoa, Jesus ressuscitou,
Quarenta
dias revive a igreja,
É
hora de rezar assim eu vou,
Pedir
pelos irmãos e nos proteja,
Do
mal, do ódio, da incredulidade,
Dos
vícios que destrói, do desamor,
Que
seja o coração fonte e verdade,
A
igreja o templo da paz do Senhor.
Feliz
Páscoa a todos os leitores
Sonia Nogueira
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