**Mãos de Mãe**
***
As mãos que sonhei em pesadelos
Mãos acariciando a pele macia, nua
Embalando o berço com desvelo
Ninando a canção apreciando a lua
Mãos chamando para o abraço, inútil
A mão espalmada ofertando alimento
Os cachos nos cabelos a fita cor anil
O aceno na ida da escola, lamento!
A escolha do tecido para o vestido
Feito princesa com laços, fitas rosas
A festa de aniversário sonho lindo
Foram só desejos, lendas mimosas
A lágrima que a mão suave enxuga
Acalento do colo na carícia é praxe
Nunca senti, e a imagem em fuga
Voava ao além, o sono como relaxe
Mãos divinas da mãe cuidadosa
Faz do quarto um reinado de amor
Cheiro do bebê exala mão amorosa
Mãos que sonhei faltaram o calor
As mãos paternas fortes e brandas
Foram as mãos de amor primeiro
Do meu pai, que na rede balançou
Foi meu Céu, o jardim, meu canteiro
Saudades sem fim Mãe idolatrada
Das mãos abençoadas que perdi
Os sonhos se perderam na jornada
Desenho da tela, o qual nunca vi
***
Mãos acariciando a pele macia, nua
Embalando o berço com desvelo
Ninando a canção apreciando a lua
Mãos chamando para o abraço, inútil
A mão espalmada ofertando alimento
Os cachos nos cabelos a fita cor anil
O aceno na ida da escola, lamento!
A escolha do tecido para o vestido
Feito princesa com laços, fitas rosas
A festa de aniversário sonho lindo
Foram só desejos, lendas mimosas
A lágrima que a mão suave enxuga
Acalento do colo na carícia é praxe
Nunca senti, e a imagem em fuga
Voava ao além, o sono como relaxe
Mãos divinas da mãe cuidadosa
Faz do quarto um reinado de amor
Cheiro do bebê exala mão amorosa
Mãos que sonhei faltaram o calor
As mãos paternas fortes e brandas
Foram as mãos de amor primeiro
Do meu pai, que na rede balançou
Foi meu Céu, o jardim, meu canteiro
Saudades sem fim Mãe idolatrada
Das mãos abençoadas que perdi
Os sonhos se perderam na jornada
Desenho da tela, o qual nunca vi
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Sogueira
Eu Poesia Contos e Crônicas
No prelo
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