**A João Hélio Fernandes**
a criança mártir
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És símbolo desta nação
Do mártir inerme, indefeso
Que o destino ingrato uniu
Às mãos de grandes perversos
Ceifaram tua curta vida
Um botão a desabrochar
Mal teu perfume surgiu
Espinhos vieram sugar
Toda a nação chora
A lágrima de tua mãe
O peito apertando doído
Com tamanha comoção
Foste vítima do destino
De jovens, sem bases no lar
De pensamentos doentios
De mãos que não sabe afagar
Se tua mãe recebesse
Toda riqueza ofertada
A dor que leva consigo
Jamais será dissipada
Se uma coroa de rainha
Fosse a ela ofertada
Não dizimaria a dor
Para sempre lembrada
Deus proteja essa mãe
Dá magoa, a consolação
Que seu coração adormeça
Na paz, no amor, na união
És símbolo desta nação
Do mártir inerme, indefeso
Que o destino ingrato uniu
Às mãos de grandes perversos
Ceifaram tua curta vida
Um botão a desabrochar
Mal teu perfume surgiu
Espinhos vieram sugar
Toda a nação chora
A lágrima de tua mãe
O peito apertando doído
Com tamanha comoção
Foste vítima do destino
De jovens, sem bases no lar
De pensamentos doentios
De mãos que não sabe afagar
Se tua mãe recebesse
Toda riqueza ofertada
A dor que leva consigo
Jamais será dissipada
Se uma coroa de rainha
Fosse a ela ofertada
Não dizimaria a dor
Para sempre lembrada
Deus proteja essa mãe
Dá magoa, a consolação
Que seu coração adormeça
Na paz, no amor, na união
As lágrimas da minha face
Junte-se ao povo servil
De mãos dadas rezemos
Pelas crianças do Brasil
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Junte-se ao povo servil
De mãos dadas rezemos
Pelas crianças do Brasil
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Sogueira
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