domingo, julho 30, 2006

CAI A NOITE



Cai a Noite

Gigante sobre o planeta a deitar
Silencia uma escuridão tenebrosa
Recobre a cidade a ocultar
Lutas contínuas perigosas

Repousa corações adormecidos
Momentos de disfarce dolorido
Para noutro dia enlouquecido
Reiniciar outro momento repetido

Com seu manto enegrecido
Serve de lençol ao bandido
Que repousa no banco ferido
Sendo seu lar escolhido

Noite de sono tranqüilo
Para quem a sorte escolheu
Ou do fatídico destino
Que a noite o recolheu

Noite sobre prédio a desfilar
Vendo ao longe, estrelas ofuscar
Luzes nos postes a piscar
No emaranhado de fios a brilhar

Noite de serenatas distantes
Do trovador a poetar
Dedicado aos amantes
Com o violão a tocar

Nenhum comentário: